segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Consumo de Gás em Sergipe: setembro 2014

 Tabela elaborada pelo NIE/FIES com dados da Abergás



Em setembro, o consumo de gás das indústrias sergipanas chegou a 201,5 mil metros cúbicos por dia. O volume foi 11% maior que o verificado no mesmo período do ano passado. No acumulado deste ano se observa uma alta de 5,5% no consumo de gás, em relação aos nove primeiros meses do ano de 2013.

O consumo do segmento veicular, o segundo maior do estado (atrás apenas do consumo industrial), chegou a 89,7 mil m³/dia. Em termos relativos, houve avanço de 9,1% em relação ao nono mês do ano passado. No acumulado de 2014, os postos automotivos elevaram em 4,4% o consumo do gás, no comparativo com o mesmo período de 2013.

Nas residências, o consumo de gás atingiu 4 mil m³/dia, enquanto no comércio consumiu-se 3,1 mil m³/dia de gás natural. Em relação a setembro de 2013, o volume consumido nesses segmentos cresceram 33,3% e 19,2%, respectivamente. No acumulado do ano (em relação aos nove primeiros meses do ano passado), os consumos residencial e comercial foram 16,6% e 10,4% maiores, nessa ordem.

Em setembro desse ano foram consumidos 303,8 mil m³/dia de gás, com alta de 11,4% no comparativo anual (setembro/2013), além de um consumo 5,2% maior no acumulado do ano, comparando-se com o mesmo período do ano anterior.

A análise é apresentada pelo Boletim Sergipe Econômico, do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Abegás. 


Mais informações, acesse o site do NIE/FIES.



sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Para o Desenvolvimento de Sergipe







Ocorreu, no último dia 30 de outubro, no Quality Hotel, em Aracaju, o Encontro das Empresas da PENSE e REDE PETROGAS de Sergipe. Em palestra durante o evento, o titular da SUDEN, Oliveira Júnior, apresentou um panorama das ações governamentais atuais, enfocando o binômio 'logística' e 'energia' para a competitividade e desenvolvimento de setores estratégicos da economia sergipana.

A Petróleo e Energias de Sergipe - PENSE, é uma associação de empresas que atuam no mercado de Petróleo, Gás e Energia de Sergipe. Fundada em março de 2011, objetiva estimular o desenvolvimento da cadeia de petróleo, gás e energia sergipana. Saiba mais sobre a PENSE no seguinte endereço: www.redepetrogas.com.br














sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nova fábrica de cimento em Sergipe



A previsão é a geração de 2 mil empregos e o investimento de 1 bilhão de reais


O governador Jackson Barreto recebeu na manhã desta quinta-feira, 21 de agosto, no Palácio de Veraneio, o presidente da Companhia Industrial de Cimento Apodi, Ivens Dias Branco, que comunicou a intenção de instalar uma planta cimenteira em Sergipe.

Participaram da reunião executivos da Companhia, o secretário do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe (Sedetec), Saumíneo Nascimento, o subsecretário de Desenvolvimento Energético, Oliveira Júnior, entre outros gestores.

Para o governador Jackson Barreto o momento continua sendo de trabalho para que o Governo consiga captar mais uma empresa que irá gerar emprego e renda para os sergipanos. “Ficamos felizes de ver que mais um grupo pode se instalar em Sergipe, com a perspectiva de mais uma fábrica de cimento”.

Ele destacou o volume grandioso do investimento com a chegada de uma nova Companhia. “Serão gerados 600 empregos com a fábrica instalada e teremos um investimento de R$ 1 bilhão, então, estamos aqui trabalhando e ajudando a consolidar esse projeto do ponto de vista da sua especialidade e a preocupação com o futuro do estado, com nossa economia e com o desenvolvimento de Sergipe. Vamos ajuda-los em tudo o que for necessário para que esse projeto se consolide”.

O secretário Saumíneo Nascimento explicou que a planta cimenteira deverá gerar aproximadamente 2 mil empregos na sua fase de construção e que após a conversa com o governador Jackson Barreto, o projeto entra em nova fase. “As nossas discussões agora são sobre as próximas tratativas que vão ficar a cargo do Governo do Estado e do Grupo, para que este projeto efetivamente seja implantado”.

No tocante ao local onde deve ser construída a indústria, Saumíneo relatou que essa é uma definição que está sendo discutida. “Preferimos não informar nesse momento porque é um estudo do Grupo, vai depender agora dos próximos passos que envolvem as questões ambientais e licenças, mas garantimos que vamos acelerar o máximo possível”.

O presidente executivo da Apodi, Adauto Farias relatou que a escolha por Sergipe foi baseada em vários fatores. “É um estado que está muito bem posicionado estrategicamente, pois, está entre Pernambuco e Bahia, então a logística é muito boa. Aliado a esse fato é um estado bem suprido de energia e infraestrutura, matérias primas para a fabricação de cimento e também estamos sendo bem recebidos pelo Governo do Estado. Estamos tendo um apoio muito grande para que possamos instalar nossa fábrica aqui”.

Fonte: http://www.infonet.com.br/economia/ler.asp?id=162213

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Petrobras descobre novos indícios de gás em Sergipe

A partir dos informes produzidos pela Petrobras para a Agência Nacional de Petróleo, Valor Econômico publicou ontem matéria do jornalista André Ramalho que confirmam as expectativas otimistas sobre as enormes reservas de petróleo e gás na costa sergipana.


Novos indícios da presença de gás natural foram confirmados pela Petrobras, em relatório destinado à Agência Nacional de Petróleo. As descobertas fazem parte do Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) desenvolvido na área do bloco SEAL-M-426, onde está localizado o poço Farfam, já notório pela expectativa de conter grandes quantidades de óleo leve, de excelente qualidade.

A informação foi divulgada ao mercado ontem pela Agência Valor. Com isso, se confirmam expectativas que já eram muito positivas desde os chamados testes de formação do poço Farfam, cujo óleo foi considerado pela Petrobras como de ótima qualidade, com 38º API de viscosidade

O bloco SEAL-M-426 faz parte dos conjunto de áreas marítimas em águas ultraprofundas que a Petrobras está estudando em Sergipe. Nestas áreas, estão em desenvolvimento os chamados "Planos de Avaliação de Descobertas", que precedem a exploração comercial das áreas petrolíferas.


Águas profundas em Sergipe tem grande potencial de petróleo e gás.


Leia mais em:
http://www.valor.com.br/empresas/3661168/petrobras-descobre-mais-indicios-de-gas-em-aguas-profundas-de-sergipe#ixzz3B1vzhAVR


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Produção de Petróleo e Gás Aumenta em Sergipe

FIES registra estatística da produção com aumento de 11,7% em relação a 2013

Em junho de 2014, SE produziu 13% que em junho de 2013
Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da ANP, mostrou que a produção de petróleo no estado, em junho de 2014, permaneceu na faixa de 1,3 milhão de barris equivalentes de petróleo (bep), porém com um leve recuo de 3,8%, em relação ao mês anterior (maio/2014). Comparando-se com o mesmo mês do ano passado, a produção se mostrou 13% maior. No primeiro semestre de 2014, a produção no estado chegou quase 8 milhões de barris, superando em 11,7% a produção do mesmo período de 2013.

A produção em terra respondeu por 67,4% do total, enquanto a produção em mar respondeu pelos 32,6% restantes.

Gás Natural

A produção de gás natural somou 567.599 bep no mês de junho. No comparativo anual, a produção de gás natural cresceu 6,4%, enquanto na análise mensal houve pequena redução de 2,1%, em relação a maio último. A produção do primeiro semestre de 2014 superou 3,2 milhões de barris, equivalente a 1% a mais que o produzido no primeiro semestre de 2013.

Os campos marítimos foram responsáveis por 91% da produção total, enquanto a produção em terra respondeu por 9% do total produzido.

Fonte: Ascom/Fies


quinta-feira, 31 de julho de 2014

Projeto Carnalita já impacta economia sergipana

A comunicação ao Governador Jackson Barreto, pela Vale, de que o projeto Carnalita continua oficialmente no portfólio da empresa, e será desenvolvido de acordo com o projeto apresentado ao Governo do Estado, trará alguns benefícios imediatos à economia sergipana.

A posição da Vale foi transmitida ao Governador pelo diretor de Operações de Potássio, Francisco Cisne. De imediato, o Governador felicitou a empresa pela decisão e pediu aos setores técnicos das secretarias envolvidas nos vários aspectos do projeto – como infraestrutura, meio-ambiente, desenvolvimento econômico, que agilizassem as providências necessárias para agilizar conclusão pela empresa dos estudos técnicos-econômicos necessários à futura implantação.

De acordo com Oliveira Júnior, subsecretário de desenvolvimento energético, essa decisão irá gerar benefícios imediatos à economia sergipana.  “A Vale atendeu o pedido do governador Jackson Barreto e não demitiu os técnicos envolvidos no Carnalita, e agora que o projeto já tem as licenças necessárias o inicio dos trabalhos será imediato, com o envolvimento de mais de cinquenta técnicos altamente especializados, uma parte dos quais vindos da Argentina, onde dominavam tecnologias necessárias ao desenvolvimento do processo de lavra por dissolução que a empresa tem a intenção de implantar em Sergipe”, explicou o Secretário.

De acordo com Oliveira, a empresa planeja já ter obras físicas nos primeiros poços exploratórios até o mês de setembro. “Além dos empregos especializados, teremos serviços de terraplanagem e a retomadas das negociações comerciais para alguns insumos, dentre os quais se destaca o gás natural, pois a Vale sozinha comprará mais que o dobro de todo o volume comercializado hoje no Estado, o que tornará a SERGAS uma das maiores empresas da região.”

Outro aspecto importante lembrado pelo subsecretário é que a capacidade de atração de projetos vinculados à cadeia produtiva de fertilizantes também já podem ser iniciados imediatamente, beneficiando a economia sergipana, já que não há mais dúvida de que finalmente Sergipe terá a planta de produção do potássio instalada.


Minério da carnalita, de onde se extrai o potássio.


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Sustentabilidade possível



Grande público participou na noite de ontem da palestra do consultor Hans Rauschmayer no auditório do SEBRAE. Hoje, o evento prossegue com aspectos mais práticos com o curso “Projetista de Sistema Fotovoltaicos Conectados à Rede”, com uma carga horária de 16h (veja post anterior)

Morador do bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, Hans montou em sua própria casa dois sistemas distintos, mas com objetivos comuns: gastar menos energia e economizar água: no telhado da casa, uma caixa recebe a água que chega pela rede de abastecimento. Canos a levam até placas coletoras pintadas de preto para reter calor. Aquecida, portanto mais leve, a água sobe para um reservatório. A partir daí, é só ligar o chuveiro.

— No inverno, a temperatura da água chega a 45 graus. O reservatório é grande o suficiente para dez banhos diários — conta Rauschmayer, que gastou cerca de R$ 700 na montagem da estrutura.

O outro sistema também começa no telhado. O empresário instalou calhas, que transportam água da chuva para um reservatório no quintal. De lá, ela é distribuída para os sanitários, e também serve para regar o jardim do imóvel.



Neste momento, estou gerando 1.660 watts. Isso dá para dois ar condicionados, dois computadores e uma geladeira  diz Hans Rauschmayer, engenheiro de ciência da computação. À época, ele pagou R$ 14 mil para gerar a própria energia. E calcula que levará dez anos recuperar o investimento. A economia são de 60%, então eu pago apenas 40% do que eu pagaria sem energia solar  explica.

Toda vez que gera mais energia do que recebe da rede, Hans não paga conta de luz. No país do Hans, a Alemanha, com muito menos sol que o Brasil, já existem aproximadamente 1,5 milhão de instalações como essa. Por aqui, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, são apenas 83.

— Sempre quis ter fontes renováveis de energia — diz Rauschmayer, que é convicto da viabilidade econômica e ecológica da implementação de sistemas alternativos, ajustados e adequados à diferentes realidades. Saiba mais, nos links ao final do post.

Hans demonstrou a eficácia e simplicidade do sistema




Saiba mais: 
  • http://www.ahkbrasilien.com.br/fileadmin/ahk_brasilien/portugiesische_seite/departamentos/Meio_Ambiente/Ecogerma_2013/Painel_1_Energia_Fotovoltaica/02_Ecogerma_Solarize_2013-06.pdf
  • https://www.youtube.com/watch?v=5uQSMD8YkGE
  • http://oglobo.globo.com/rio/bairros/sustentabilidade-comeca-em-casa-4798724#ixzz38HoqY6LB

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Benefícios da instalação da energia solar


Palestra aborda as vantagens da energia solar


Empreendedores sergipanos terão oportunidade de participar gratuitamente da palestra “Benefícios da Instalação da Energia Solar em Edificações e Empresas”. Será no dia 22 de julho, no Auditório do Sebrae, das 19h às 22h. A proposta é apresentar de forma prática aos empresários e profissionais às oportunidades e vantagens do uso da energia solar nas empresas e edificações. O palestrante será o consultor Hans Rauschameyer.


Instalação de placas solares em residência
Placas Solares em Residência. Foto: ASCOM/SEBRAE/SE

Para Lauro Vasconcelos, superintendente do Sebrae, quando se fala nesse tema o primeiro questionamento que vem a cabeça é se a energia solar vale a pena? “E é justamente para falar sobre isso que estamos trazendo o alemão Hans Rauschameyer, profissional frequentemente convidado para ministrar palestras em congressos internacionais e em universidades sobre sua experiência com energia solar”, destaca.
A ação faz parte das atividades desenvolvidas pelo projeto Petróleo e Gás, coordenado pelo Sebrae e Petrobras. O evento conta com apoio da Rede Petrogás Sergipe e PENSE – Petróleo e Energias de Sergipe, Associação das Empresas Fornecedoras da Cadeia Produtiva de Petróleo e Energia.
Informações e inscrições na Unidade de Atendimento Coletivo Indústria do Sebrae, com a gestora do projeto petróleo e Gás, Ana Nunes. Email ana.nunes@se.sebrae.com.br , telefones (79) 2106-7737 e 2106-7700.
Além da palestra, também acontecerá o curso “Projetista de Sistema Fotovoltaicos Conectados à Rede”, com uma carga horária de 16h. Será nos dias 23 e 24 de julho, na sede do Sebrae, nos turnos da manhã e da tarde. O objetivo é apresentar de forma prática os sistemas de instalação de energia solar aos empresários e profissionais com conhecimento prévio de instalações elétricas, engenheiros, eletricistas e arquitetos.
Serão abordados no curso temas como Tipos de sistemas usando energia solar Fotovoltaico; Características de sistemas ligados à rede; Equipamento: módulos, inversores, outros componentes; Dimensionamento com cálculo de três casos diferentes; Pré-análise do local da instalação; Processo de ligação conforme RN ANEEL 482; Normas técnicas; Instalação; Retorno de investimento e Benefícios adicionais.

Fonte: Ascom Sebrae


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Consumo de Gás em Sergipe: maio de 2014




No último mês de maio as indústrias sergipanas consumiram uma média diária de 187,6 mil metros cúbicos (m³) de gás, quase 10% a mais do que o consumido em maio de 2013. Se comparado ao consumo referente ao mês de abril deste ano, o aumento foi de apenas 0,6%.

O consumo de gás pelo segmento veicular, o segundo maior do estado, atrás apenas do consumo industrial, obteve média diária de consumo de 84,3 mil metros cúbicos. Em termos relativos, houve avanço de 6,8% em relação a maio de 2013. Já em relação ao mês de abril deste ano, o aumento no consumo foi de 0,5%.

Nas residências e no comércio, a média diária de consumo de gás foi de 3,2 e 2,8 mil m³, respectivamente. Em relação ao mês de abril, este consumo significou aumento de 4,1% nas residências e redução de 3,4% no comércio. No comparativo anual, em ambos os segmentos houve aumento no consumo, sendo 18,5% no segmento residencial, e 16,7% no segmento comercial.

Esses dados são resultados da análise realizada pela parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Abegás. O estudo apontou que foram consumidos em Sergipe, no mês de maio de 2014, uma média diária de 283,9 mil metros cúbicos (m³) de gás. Este consumo representa alta de 1,2% comparado ao mês anterior, e 8,7% se comparado ao mês de maio de 2013.

Fonte: Unidade de Comunicação do Sistema FIES - Unicom/FIES + ABEGAS

terça-feira, 17 de junho de 2014

Núcleo Experimental da Atalaia



A SUDEN realizou na última segunda-feira uma visita técnica ao sítio de testes da Petrobrás, o Núcleo Experimental da Atalaia, vinculado ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello, localizado no Terminal de Carmópolis (Tecarmo), em Aracaju. A consultora técnica e gerente do Núcleo, Selma Andrade, apresentou os diversos projetos, pesquisas, equipamentos e sistemas que são objetos de aperfeiçoamento ou experimentação pela unidade e que são utilizados na prospecção de petróleo tanto em terra quanto em área marítima em diversas regiões do país. 

Selma destacou a importância do diálogo entre a empresa e o governo do estado de Sergipe e a sólida convivência com a comunidade científica local, a partir dos convênios do Núcleo Experimental da Atalaia com as universidades Federal de Sergipe e Tiradentes. Corroborando os objetivos em comum entre a multinacional brasileira e o governo do estado, Oliveira Jr. lembrou que a partir da reforma administrativa (2011) e a estruturação da SUDEN, em 2012, o próprio governador Marcelo Déda definiu como estratégico um setor ligado ao seu próprio gabinete que tratasse de temas relacionados ao desenvolvimento energético, objetivo que vem sendo sedimentado e ampliado pelo atual governo Jackson Barreto, notadamente pela articulação de esforços e parcerias entre o governo do estado, instituições de ensino e pesquisa do Brasil e do exterior e empresas com forte atuação em Sergipe, como a Petrobrás. 

Fortalecendo o diálogo interinstitucional, além do exame de futuras ações conjuntas no âmbito do desenvolvimento que envolva as áreas de petróleo, gás e energias renováveis, a SUDEN solicitou o apoio técnico ao Núcleo para a apreciação e contribuição dos técnicos da Petrobras nos estudos preliminares do Balanço Energético do Estado de Sergipe que deverá ser publicado até o final deste ano.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Revista Valor Econômico, maio 2014


O suplemento "Estados" da revista Valor Econômico do mês de maio apresenta um instantâneo da atualidade do cenário econômico e os principais atrativos de diferentes setores que vêm destacando Sergipe na cena brasileira. Clique aqui para acessar a revista digitalmente.







segunda-feira, 2 de junho de 2014

"Marcelo Déda", de Bené Santana

O Palácio-Museu Olímpio Campos apresentou no último dia 29 sua mais nova e ilustrativa peça que passa a integrar o acervo permanente e incrementar seu percurso expositivo. Afixada na área que narra a transição do Império para a República na história política de Sergipe (denominada "Olímpio Campos"), o óleo sobre tela do artista plástico Bené Santana retrata o ex-governador Marcelo Déda que, entre inúmeras ações, foi exatamente o responsável pelo resgate e  restauração o antigo palácio de governo e sua transformação em uma instituição híbrida, como espaço governamental e lugar de memória.




No ato de inauguração, o governador Jackson Barreto fez referência à obra "Moisés", de Michelangelo, observando a veracidade retratada por Bené Santana: "Quando vi este quadro, assim como Michelangelo, quis tocá-lo e dizer: fala Déda! É impressionante a perfeição desta obra".

O Subsecretário de Desenvolvimento Energético, Oliveira Júnior, que na época da reinauguração do PMOC era o então secretário-chefe da Casa Civil, e foi também um dos responsáveis pela reforma do prédio, mostrou-se honrado e emocionado na solenidade que, para ele, marca um momento extremamente emblemático para todos que trabalham com Déda.

'Sergipe percebeu o quanto o restauro do Olímpio Campos foi significativo para Marcelo Déda. Isso porque, nessa obra, acho eu, ele encontrou o eixo de duas preocupações básicas da sua formação cultural e como estadista. Quando ele decide fazer  a restauração e usar o Palácio como cenário para o seu discurso de posse, ele retorna a tradição republicana da história política de Sergipe, esse é o principal significado inicial do seu gesto, o republicanismo que ele vai consolidar no exercício do seu governo. Depois a paixão pela arte e pela cultura sergipana. Ele se apaixona pela execução da restauração, pois ele vê aqui um laboratório prático das coisas de arte e cultura que ele gostava. Enfim, aqui ele juntou duas paixões: a paixão política, a paixão pela história de Sergipe, o respeito por essa história da República; e em seguida, a paixão pela cultura. O Palácio-Museu completa quatro anos e neste período já prestou serviços relevantes para a cultura sergipana, tornou-se ponto de atração cultural, atração política, e , sobretudo, é visitado por milhares de estudantes, porque este é um local de aprendizagem da história, aprendizagem da nossa cultura, que realmente, nos fazem render muitas homenagens a Marcelo Déda. Não poderia ser mais justa a homenagem que o governador Jackson Barreto presta, hoje, com a posição desse quadro de daquela placa', discursou Oliveira Júnior. [Jornal Gazeta News 01-07/06/2014]





segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ricardo Lacerda destaca inauguração do NUPEG na UFS

Além do NUPEG, Governo de Sergipe lança editais de pesquisa e implanta Parque Tecnológico



Em coluna publicada pelo Jornal da Cidade e reproduzida no blog "Primeira Mão", Ricardo Lacerda destaca fatos recentes da política de pesquisa e inovação adotadas pelo Governo de Sergipe: "Em menos de trinta dias, foram anunciados o lançamento de editais para pesquisas científicas e tecnológicas pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec), no montante de R$ 12 milhões;a implantação das novas instalações do parque tecnológico de Sergipe (SergipeTec), com investimentos superiores a R$ 33 milhões de reais, a ser entregue até o final do ano, em área anexa ao campus central da Universidade Federal de Sergipe; e finalmente, na última quarta-feira, dia 21, foi inaugurada a sede do Núcleo Regional de Competência em Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Sergipe (NUPEG), também situado no campus da UFS."

Para ler a íntegra do artigo, acesso o blog Primeira Mão através deste link.

SUDEN representa Governo de Sergipe na inauguração do NUPEG


A inauguração do edifício séde do Núcleo Regional de Competência em Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Sergipe - mais conhecido pela sigla NUPEG - foi diretamente acompanhada pela SUDEN/SE. Oliveira Júnior representou, na solenidade de inauguração, o Governador Jackson Barreto e relembrou, em sua fala, as ações adotadas ainda pelo Governador Marcelo Déda para reivindicar essa instalação com a Petrobras.

Inauguração do NUPEG na UFS

Leia mais sobre o NUPEG e suas competências neste link.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Estudo sobre Municípios sergipanos lançado pela SEPLAG


Atendendo ao seu objetivo de pesquisar e divulgar dados e informações estatísticas sobre o Estado, o Observatório de Sergipe, da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) lançou a Enciclopédia dos Municípios Sergipanos. Fruto de ampla pesquisa, o trabalho resume informações sobre cada um dos 75 municípios do nosso estado.

De acordo com o superintendente de Estudos e Pesquisas, Marcel Resende, a Enciclopédia dos Municípios Sergipanos vem atender a um público variado que vai desde planejadores até estudantes. “Trata-se de um instrumento que visa subsidiar a tomada de decisões e o desenvolvimento de trabalhos e estudos pertinentes a cada município, através de informações essenciais”, revela Marcel.

Dados


Na publicação, é possível obter a descrição das características físico-geográficas (relevo, clima, vegetação, solo, hidrografia, dimensão territorial, entre outros), bem como conhecer a história dos municípios (origem, fundação e emancipação), as leis de criação, seus limites e as áreas de preservação ambiental; saber desde qual é a padroeira de cada município até quais as suas principais manifestações populares; localizar os atrativos turísticos, as principais vias de acesso e ficar de água na boca com a riqueza gastronômica desses municípios. Também é possível acessar mapas dos territórios de Planejamento contendo suas respectivas centralidades, mapa dos municípios contendo informações sobre altimetria, povoados, rodovias, curvas de nível, barragens e curso das águas.

Além disso, a Enciclopédia apresenta indicadores socioeconômicos municipais, com base em dados estatísticos provenientes de órgãos governamentais e instituições de pesquisa, tais como: IBGE, IPEA, FIRJAN, MDS, MS, PNUD, MTE, STN, TSE, entre outros. Nela estão contidas informações político-administrativas, como endereço das prefeituras, número de eleitores, regional de educação e de saúde, identificação dos prefeitos, dentre outras. O usuário poderá conferir os diversos indicadores sociais, como população (total, rural, urbana), renda per capita, PIB per capita, IDHM, densidade demográfica, Índice Firjan, taxa de analfabetismo, taxa de crescimento populacional, beneficiários do programa bolsa família, taxa de pobreza, matrículas (ensino fundamental e médio), população com superior completo, número de empregos formais e população ocupada, além de diversos outros dados.

Na área da economia, estão disponibilizados os números da produção da lavoura (coco-da-baía, feijão, laranja, maracujá, milho) e da pecuária (ovinos, galináceos, suínos, equinos); Produto Interno Bruto (PIB); assim como receitas municipais (FPM, cota ICMS, ISS). Em bens e serviços, há informações sobre coleta de lixo, saneamento, energia elétrica, microcomputador e agências bancárias. Desta forma, a Enciclopédia torna-se um instrumento capaz de auxiliar o planejamento privado para a implantação de novos negócios.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Blog "Primeira Mão" Destaca Convênio com a UFS

O jornalista Eugênio Nascimento, editor do Jornal da Cidade". destaca em seu blog "Primeira Mão" notícia da preparação do convênio entre Governo do Estado, UFS e CIEMAT.

Leia a matéria AQUI.

Coluna do Primeira Mão, em 11/04/14.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Acordo Internacional


O Reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), professor Angelo Roberto Antoniolli e o titular da SUDEN, José de Oliveira Jr. estiveram reunidos no último dia 20 a fim de discutir o texto final e a posta em marcha do tríplice acordo entre as insituições que lideram e o órgão público espanhol CIEMAT (Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas).

Vista aérea da sede do CIEMAT

Um dos resultados para Sergipe da missão internacional  organizada pela SUDENE, na qual participaram Oliveira Jr. e o então vice-governador Jackson Barreto, o Acordo prevê o planejamento conjunto de inúmeras ações no âmbito da ciência e tecnologia energéticas, do intercâmbio de pesquisas, informações e técnicos e estudantes ao estabelecimento de novas tecnologias e à promoção conjunta de seminários, conferências, workshops etc. que visem a difusão de informações científicas e tecnológicas e suas potenciais aplicabilidades sociais imediatas. 

SUDEN e UFS apostam na sinergia
Também foram discutidas outras possibilidades operacionais conjuntas no campo tecnológico e científico relacionado ao desenvolvimento energético sustentável, como um convênio com uma importante instituição de ensino espanhola e uma maior e sinérgica aproximação entre a UFS e os demais órgãos do Governo do Estado de Sergipe. O acordo com o CIEMAT deverá ser firmado pelas partes, via videoconferência, no próximo mês de maio.



quinta-feira, 13 de março de 2014

Governo recebe empresários espanhóis do ramo de energias renováveis

http://www.sedetec.se.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2809:governo-recebe-empresarios-espanhois-do-ramo-de-energias-renovaveis&catid=9:noticias&Itemid=104



Publicado em Quinta, 13 Março 2014 15:40 |  


Foto: Vieira Neto

Na manhã desta quinta-feira, 13, o secretário do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Saumíneo Nascimento, recebeu empresários espanhóis da Solaria Aura Energias Renováveis, com objetivo de apresentar oportunidades de produção de energias renováveis para Sergipe. A reunião contou ainda com a participação do subsecretário de Desenvolvimento Energético, Oliveira Júnior.


A empresa atua na área de produção de energia solar fotovoltaica na Espanha, com representação comercial no Estado do Rio do Janeiro. Para o diretor comercial Wilson Branco, Sergipe foi escolhido para investimentos por ser um dos maiores Estados em captação de energia solar do Norte Nordeste.


“Outra facilidade é que o Estado é cercado e cortado pelas redes de transmissão de energia de até 2 GW de capacidade voltaica, o que ainda é difícil no mundo. Isso facilita colocarmos energia fotovoltaica, já que a rede está próxima, com baixo custo, diferente do que acontece nos Estados do Ceará, Bahia. Sergipe já está pronto para adquirir energia solar fotovoltaica”, explica.

Foto: Vieira Neto

Wilson Branco completa que o intuito é viabilizar a energia solar fotovoltaica para empreendedores locais, indústrias, comércios, universidades, hospitais e shoppings. “A energia renovável é limpa e seu consumo o mundo todo já está aderindo ou vai aderir”, disse.


O diretor comercial da Solaria Aura Energias Renováveis contou estar surpreendido em ter se reunido com pessoas especificamente capacitadas e receptivas. “Trabalhamos muito na Europa, mas aqui em Sergipe os secretários dominam a legislação, o que facilitou nossa apresentação de proposta. Ambos sabem do valor do consumo da energia solar fotovoltaica para o empresariado, quais são os ganhos políticos e principalmente os de cunho social, a importância do selo verde. Isso é maravilhoso, para ambas as partes”, concluiu.


O subsecretário de Desenvolvimento Energético, Oliveira Júnior, confirma que o mercado de energia possui um potencial muito grande no Brasil e, particularmente, em Sergipe. “Tivemos a oportunidade de conhecer áreas em que a empresa tem domínio tecnológico, como na produção de energia fotovoltaica e na produção de energia eólica. Da nossa parte, mostramos que a infraestrutura produtiva do Estado de Sergipe é muito propícia à instalação de empreendimentos de energia. Tanto, que isso vem acontecendo com outros grupos empresariais que já demonstraram interesses semelhantes”, revelou.

Foto: Vieira Neto

Oliveira Júnior percebeu uma oportunidade importante de negócios na área energética. “Vemos que as tecnologias mais modernas nos encaminham para a produção de energias renováveis, o que significa que estamos contribuindo com a sustentabilidade do planeta”, completou.

Foto: Vieira Neto

Depois da reunião, o secretário Saumíneo informou que fará um agendamento de visitas a empreendimentos que possam utilizar o tipo de energia discutido em reunião. “Cabe ressaltar que quase todas as fontes de energia (hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia dos oceanos) são, na realidade, formas indiretas de energia solar e esta é a nossa principal discussão. o Estado de Sergipe possui uma boa radiação solar e sabemos que a radiação solar pode ser utilizada diretamente como fonte de energia térmica, para aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou elétrica”, explicou.


Ainda de acordo com Saumíneo, a discussão realizada na reunião foi sobre a possibilidade de ampliação da matriz energética de Sergipe agora com a inclusão de forma mais direta da energia solar. “Registre-se que ela, a energia solar, pode ainda ser convertida diretamente em energia elétrica, por meio de efeitos sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o fotovoltaico”, acrescentou.


Participação


Participaram também da reunião o presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial de Sergipe (Codise), Roberto Bispo, o diretor de industrialização da Codise, João Lima, o secretário-adjunto da Sedetec, Carlos Augusto Franco, o proprietário da Heca Construtora, Carlos Alberto Luduvice e o diretor-geral da empresa Solaria, o espanhol Manuel Coronado Piñana.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

PETROBRAS: Plano de Negócios e Gestão 2014-2018 destaca Sergipe

 Petrobras anunciou seu plano de negócios e gestão, que orientará as ações da companhia nos próximos anos. O plano prevê investimentos de US$ 220,6 bilhões (US$ 206,8 bilhões para projetos em implantação e em processo de licitação), dos quais a área de Exploração e Produção receberá US$ 153,9 bilhões, principalmente para desenvolver a produção no pré-sal e no pós-sal.

Neste relatório, as descobertas recentes em Sergipe são registradas com destaque e a companhia oficializa a previsão de produção do chamado "primeiro óleo" de águas profundas. Veja as imagens constantes do plano divulgado pela Petrobras (conheça o plano clicando aqui).

O subsecretário Oliveira Júnior viu com entusiasmo as definições sobre Sergipe constante do plano divulgado pela Petrobras: "mais uma vez obtivemos uma importante confirmação das  expectativas sobre a produção petrolífera em águas profundas sergipanas. E dessa vez com uma meta definida pela empresa para a exploração, o que confirma a realização dos investimentos."

De acordo com o plano, já em 2014 a Petrobras realizará o processo de licitação de SE Águas Profundas I. A previsão de primeiro óleo é para 2018, na primeira etapa, e 2020 para a fase II do projeto denominado pela Petrobras de SE Águas Profundas.

Veja as informações do Plano nos slides abaixo:

SE Águas Profundas I e II, com a fase I sendo licitada já em 2014.

Expectativa de primeiro óleo em 2018 e 2020, para a fase II.

Sinalização das descobertas na costa sergipana (grifadas em vermelho).

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Projeto Carnalita: proposta do Governo soluciona o impasse

No Senado, lideranças sergipanas e Vale do Rio Doce concordam que lei estadual deve garantir a divisão adequada dos impostos entre Capela e Japaratuba


A divisão proporcional das riquezas minerais entre Capela e Japaratuba, conforme proposta pelo Governo de Sergipe, foi o caminho encontrado pelas principais lideranças do Estado reunidas no Senado nesta quarta-feira, 19, para que o Projeto Carnalita seja finalmente implantado. "A Vale do Rio Doce é muito bem-vinda a Sergipe", ratificou o governador Jackson Barreto ao presidente da empresa, Murilo Ferreira, presente à audiência em Brasília. [ Veja detalhes do projeto Carnalita.]

A frase do governador foi uma resposta a Ferreira que, pouco antes, dissera: "não farei qualquer movimento em mineração onde não sejamos bem-vindos". "Nós queremos a Vale em nosso Estado", repetiu o governador. A primeira fase da implantação da fábrica de potássio prevê investimento de U$ 1,8 bilhão, cerca de R$ 4 bilhões.

O governador Jackson Barreto, os prefeitos Hélio Sobral, Ezequiel Leite e João Alves, os senadores Antonio Carlos Valadares, Eduardo Amorim, e o presidente da Vale, Murilo Ferreira |  Fotos: Roberto Jayme/Photonews 

ICMS

Para que o consenso seja alcançado é necessário agora a aprovação de um projeto de lei estadual que garanta esta divisão. Conforme explicou o secretário de Fazenda, Jeferson Passos, "o valor adicionado do ICMS será dividido de maneira proporcional ao minério de cada município". Este entendimento foi corroborado por Otávio Bulcão, diretor de Assuntos Jurídicos e Fiscais da Vale.

De acordo com os levantamentos da Vale do Rio Doce, 71% da Carnalita, de onde se extrai o potássio, essencial na composição de fertilizantes, estão sob solo capelense. Os outros 29% encontram-se no subsolo japaratubense.



Os detalhes legais serão tratados em nova reunião entre especialistas em tributação do Governo do Estado, das prefeituras envolvidas e da Vale. Entre os encaminhamentos, está prevista a criação de dois centros de distribuição, um em cada município.

Empregos

Ao comemorar o avanço, o governador lembrou que, afora os tributos que serão gerados para Sergipe por três décadas, há a criação de empregos. Serão cerca de 4.000 empregos diretos e 10.000 indiretos durante a fase da construção, além de outros 1.000 diretos e 2.750 indiretos na fase de operação.

"Nós queremos os empregos da Vale", destacou Jackson. Por isto, "não podemos abrir mão deste projeto". Num novo apelo ao prefeito de Capela, Ezequiel Leite, de cuja assinatura depende a implantação do projeto, o governador lembrou que, quando assumiu o Governo de Sergipe, todas as decisões sobre o Projeto Carnalita já estavam tomadas.

"Eu nunca dei um passo que não fosse para defender os interesses de Sergipe. Para mim, esta é uma questão de soberania nacional, de segurança nacional, de independência nacional". O Brasil, um dos maiores produtores agrícolas do mundo, é altamente depende da importação de fertilizantes. O potássio, produzido em Sergipe, reduziria esta dependência e baratearia os custos de produção de alimentos.

Marcelo Déda

Ainda durante sua intervenção na audiência pública, Jackson lembrou, com a concordância do presidente da Vale, que o Projeto Carnalita foi uma conquista do ex-governador Marcelo Déda. Além disso, pelo seu caráter nacional, teve o apoio e o empenho da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dúvida dirimida

Durante a exposição do representante da Vale em Sergipe, Francisco Cisne, ficou dirimida outra dúvida do prefeito de Capela. Exibindo um mapa da localização da futura fábrica, Cisne afiançou que ela se localizará na fronteira dos dois municípios, ocupando, assim, os solos de ambos.

O senador Antonio Carlos Valadares, que presidiu a audiência, sintetizou o entendimento. "A fábrica não está só em Japaratuba, mas também em Capela", destacou. Além disso, "o Governo de Sergipe vai garantir a distribuição proporcional dos tributos", concluiu o senador, ao lado de Jackson.

IDH

"Estamos abertos a qualquer solução", completou Ferreira. Ele alertou, no entanto, que, a partir do dia 28, caso não haja consenso sobre o projeto, a Vale vai desmobilizar sua equipe no Estado.

Por fim, em sua intervenção final, o presidente da Vale lembrou dos benefícios que o Projeto Carnalita poderá trazer a Sergipe. Em Minas Gerais, comparou, dos dez municípios com o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) oito têm projetos da Vale.

À audiência conjunta das comissões de Desenvolvimento Regional de Turismo e a do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado também compareceram o secretário da Casa Civil, José Sobral, o subsecretário de Desenvolvimento Energético Sustentável, José Oliveira Júnior, e o secretário adjunto da Representação de Sergipe em Brasília, Maurício Lima, os senadores Eduardo Amorim e Maria do Carmo, os deputados federais Almeida Lima, André Moura, Fábio Reis, Laércio Oliveira, Márcio Macêdo, Mendonça Prado e Valadares Filho, e os prefeitos de Aracaju, João Alves, de Japaratuba, Hélio Sobral, e de Capela, Ezequiel Leite, além de deputados estaduais.


Reunião posterior à reunião da omissão do Senado avança na formatação da proposta.
Fotos: Roberto Jayme/Photonews





Arquivos:
- Apresentação produzida pela Subsecretaria de Desenvolvimento Energético Sustentável

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Da Carnalita à Refinaria

Por Luiz Eduardo Costa

Jose de Oliveira Junior, até pouco tempo Secretário do Planejamento, agora deslocado para a Assessoria Especial de Minérios, analisa os prejuízos que poderão ser causados a Sergipe diante do impasse criado pelo Prefeito de Capela em relação ao andamento do Projeto Carnalita. A motivação real do obediente prefeito está muito mais ligada a objetivos eleitoreiros do que ¨`à defesa dos interesses de Capela ¨como ele tão inconsistentemente argumenta. Oliveira Junior participou das alongadas tratativas entre o governo do estado, o governo federal, a Petrobrás e a Vale, para afastar os empecilhos que azedavam as relações entre a petrolífera estatal e a mineradora Vale. 

Oliveira conhece bem a dimensão dos problemas que foram enfrentados, o caminho longo e difícil percorrido, até que se chegou ao acordo que, da presidente Dilma, recebeu até prazo para ser concluído. Ele não esconde a decepção com o nível em que colocaram um debate, que não disfarça as verdadeiras intenções de um imbróglio artificial, elaborado exatamente para fazer fracassar tudo o que foi construído com esforço, capacidade técnica, sobretudo, muita vontade de acelerar o desenvolvimento sergipano. 

Sobre outra ofensiva político-eleitoreira, esta, visando depreciar o projeto da refinaria de pequeno porte, Oliveira Junior postou em rede um artigo intitulado: A refinaria é um meganegócio.

É uma análise sintética e precisa sobre o quadro atual do refino de petróleo no país, os entraves surgidos para a construção de novas refinarias, os problemas de caixa da Petrobras diante da magnitude dos investimentos necessários para viabilizar o pré-sal , e mostra que, para Sergipe, o essencial é a manutenção dos investimentos da Petrobrás na produção de óleo e gás, no pré-sal e em outras áreas, enquanto a oportunidade para agregar valor ao petróleo aqui produzido surge com a refinaria de pequeno porte, que, por outro lado, representa a solução criativa e imensamente menos custosa para ampliar, quase a curto prazo, a capacidade nacional de refino.

Um trecho do artigo: ¨Assim, plantas menores, mais próximas do mercado consumidor, capazes de reduzir o custo logístico e os desperdícios da operação na escala Petrobras, podem ser capazes de preencher uma lacuna importante no mercado e assegurar lucratividade ao segmento.Essa é a aposta que os empreendedores querem fazer. É essa aposta que, felizmente, teve lugar agora em Sergipe.

Esqueçamos pois o provincianismo que nos faz ter inveja dos projetos grandiosos, para buscar a eficácia da refinaria, que não é mini, mas é pequena sim e não precisa ter vergonha desse fato. Só que, mesmo pequena, é um grande negócio e terá muito a contribuir com o desenvolvimento de Sergipe¨. Para quem estiver interessado no assunto, a leitura do artigo de Oliveira Junior é imprescindível.

http://luizeduardocosta.blogspot.com.br/


Postado por Luiz Eduardo Costa no dia 25 de janeiro de 2014 às 13:26 em http://luizeduardocosta.blogspot.com.br/2014/01/da-carnalita-refinaria.html

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Balanço Energético de Sergipe



A SUDEN, a Superintendência de Estudos e Pesquisas (SUPES) e o Observatório de Sergipe, em sinergia com outros órgãos públicos (SEFAZ, SEDETEC, SERGÁS, UFS, entre outros) deliberam uma nova edição do Balanço Energético de Sergipe, atualizando extensivamente o anterior, publicado em 2009, com ano base de 2008 (veja aqui). Reunidos nesta manhã (27), as equipes da SUDEN e SUPES aprovaram o índice da publicação e providenciaram a continuidade da produção textual gráfica, cartográfica e estatística.

Da esquerda para a direita: Eugênia Branco, Márcio Reis, Fernanda Cruz, Oliveira Jr., Marcel Resende e José Cláudio.

O Balanço Energético é um preciso relatório que promove a ênfase na consolidação de informações para o planejamento e eficiência do setor energético - seja em energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, fontes energéticas renováveis etc- e abrange um universo que trata além da oferta e do consumo, as atividades de extração de recursos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Em fase de elaboração, o novo Balanço Energético estará disponível nas versões impressa e eletrônica, sendo uma relevante fonte de pesquisa para políticas, ações governamentais e investimentos na área.

A vocação do estado de Sergipe em relação ao setor energético ficou clara já no primeiro Balanço Energético elaborado em 2007 (ano base 2006), ao demonstrar que 41% do PIB do estado estava ligado ao setor, com destaque para o petróleo (com 1.400 poços de extração em 17 municípios). Nos últimos anos, o destaque se amplia ao âmbito do Gás. 



sábado, 18 de janeiro de 2014

A refinaria é um meganegócio


Esqueçamos pois o provincianismo que nos faz ter inveja dos projetos grandiosos, para buscar a eficácia e simplicidade da refinaria, que não é mini, mas é pequena sim e não precisa ter vergonha desse fato. Só que, mesmo pequena, é um grande negócio e terá muito a contribuir com o desenvolvimento de Sergipe.



José de Oliveira Júnior

Para entender porque a instalação de uma refinaria privada em Sergipe é fato significativo, precisamos recuperar alguns dados sobre o mercado brasileiro de refino de petróleo, cuja marca principal é a enorme concentração da atividade pela Petrobras, herança marcante do monopólio estatal recente. 
Cito trecho de um estudo da ANP para resumir o fato, sobejamente conhecido entre os que estudam o setor: "Atualmente, o Brasil possui 17 refinarias de petróleo em operação, sendo que 13 delas são pertencentes à Petrobras. As 4 refinarias não pertencentes a Petrobras - Dax Oil (BA), Manguinhos (RJ), Rio Grandense (RS) e Univen (SP) - possuem uma capacidade de processamento e refino de petróleo muito inferior do que as refinarias da Petrobras. A título de exemplificação, apenas a Reduc (RJ) processa em média, um volume de petróleo 20 vezes maior do que Refinaria de Manguinhos.”
ALTA CONCENTRAÇÃO E PRESENÇA ESTATAL

Esses números falam por sí: dezessete refinarias é pouco para se alcançar as dimensões continentais do país. E também revelam o peso enorme da Petrobras no setor, empresa que, por sua vez, sempre deu preferencia a enormes plantas de refino, única maneira de atingir a escala de produção necessária para o gigantismo das suas operações.
Esse gigantismo e sua vinculação ao governo cria dificuldades singulares, que precisam ser compreendidas. Podemos resumi-las no seguinte: como estatal, a Petrobras tem dificuldades para concluir na velocidade necessária obras de infra-estrutura, imprescindíveis para grandes refinarias; além disso, suas inesgotáveis necessidades de capital para dar conta da a magnitude dos investimentos necessários nos mercados da exploração do petróleo, refino e do gás natural, incluído pré-sal, tornam imprescindível a participação privada na mobilização financeira.
E, por fim, as políticas de preços de combustíveis fazem com que a margem de rentabilidade seja inferior à desejada, comprometendo em especial o negocio do refino. Vejamos exemplos para ilustrar esses pontos.
Quanto à dificuldade para os investimentos, veja-se o caso da ainda inconclusa Refinaria Abreu e Lima, ou Renest,  em Pernambuco: Ela custará cerca de 30 bilhões de reais, e já contabiliza alguns anos de atraso em relação à previsão inicial de execução, um significativo múltiplo do investimento inicial anunciado. O prazo de entrega foi postergado por diversas vezes, e só deverá operar de fato em 2016.
Mas mesmo com esses problemas, foram 30 anos de espera entre a última refinaria construída  e a fase atual deste empreendimento….
Fora do contexto Petrobras, a refinaria privada mais próxima de Sergipe, e que por sinal utiliza petróleo sergipano como insumo, é a Dax Oil, na Bahia, com capacidade de refino de apenas 2,5 mil barris dia e investimento na construção de somente 20 milhões de reais. Pelos números apresentados, a refinaria sergipana terá, já  no seu primeiro módulo, o dobro da capacidade de processamento da sua co-irmã baiana, e os investimentos serão pelo menos seis vezes maiores por conta da diversidade de produtos do refino e condições de operação projetadas para a planta.
Como se vê, a adjetivação do porte dos empreendimentos, sem compreensão de como funciona o ramo de atividade no Brasil, confunde mais que esclarece as especifidades do mercado nacional de refino.
PLANO DE NEGÓCIOS PETROBRAS

Indo um pouco mais longe nos dados do mercado de refino brasileiro, é importante verificar que a Petrobras já dimensionou no seu Plano de Negócios para 2013-2017 o tamanho da sua parcela para o mercado de refino, e a cifra é de impressionantes mas insuficientes 30 bilhões de dólares. Ora, a mobilização desse volume de dinheiro  para bancar a magnitude do seu plano de negócios (repito, impressionante mas insuficiente) não deixa espaço para investimento do porte de uma outra megarefinaria, além da conclusão de Pernambuco e das projetadas para Maranhão e Ceará, se tanto.
Até porque, a aqui vai outro problema, dos mais relevantes para os acionistas da Petrobras: a empresa obtém margens de lucros menores no segmento de refino que na produção do petróleo. Assim, seu plano de negócios, para ser mais lucrativo, deveria se concentrar mais na atividade exploratória.
Veja-se que, para obter recursos, a Petrobras vai se desfazer das suas refinarias no exterior, como difundido pela imprensa.
E é exatamente na produção de petróleo que o Estado de Sergipe pode atrair maior quantidade de investimentos da estatal para Sergipe. Nossas reservas estimadas eram de apenas meio bilhões de barris, mas esse número será revisto nos próximos anos com as descobertas em águas profundas, podendo quadruplicar. Assim, o principal objetivo do Estado junto à Petrobras deve ser garantir e ampliar a produção dos novos poços, o que é um volume de investimentos bastante significativo para a nossa economia.
E o refino? Os últimos três anos mostram uma piora acentuada nas condições de importação da gasolina afetando grandemente a balança comercial. Todas as refinarias brasileiras estão operando no pico de produção, o que ainda assim é insuficiente para o consumo atual. Os preços, como se sabem, criam um enorme dilema para a Petrobras, pois não remuneram adequadamente o investimento. E as condições de projetar e construir esbarram nas conhecidas dificuldades brasileiras com a implantação de grandes empreendimentos construtivos.
Assim, plantas menores, mais próximas ao mercado consumidor, capazes de reduzir o custo logístico e os desperdícios da operação na escala Petrobras, podem ser capazes de preencher uma lacuna importante no mercado e assegurar lucratividade ao segmento.
Essa é a aposta que os empreendedores querem fazer. É essa aposta que, felizmente, teve lugar agora em Sergipe.
Esqueçamos pois o provincianismo que nos faz ter inveja dos projetos grandiosos, para buscar a eficácia e simplicidade da refinaria, que não é mini, mas é pequena sim e não precisa ter vergonha desse fato. Só que, mesmo pequena, é um grande negócio e terá muito a contribuir com o desenvolvimento de Sergipe.

    
1 ANP, Nota Técnica Conjunta número 01/2013-CDC-SRP, "ANÁLISE DO PARECER ANALÍTICO DE REGRAS REGULATÓRIAS No 20/COGEN/SEAE/MF”, DE MAIO DE 2012. Disponível em http://www.brasil-rounds.gov.br/arquivos/Notas_tecnicas/68120.pdf, consultado em janeiro, 2014.

Ver também o estudo de Greco e Romão, Refinarias, disponível em http://pt.slideshare.net/mgreco66/refinarias-brasileiras-15660409, consultado em janeiro de 2014.   

3 Veja venda de ativos na Argentina em http://www.onip.org.br/noticias/sintese/petrobras-vai-vender-ativos-de-petroleo-na-argentina/ e diversas notícias similares sobre outros ativos da empresa no exterior.

4 Em http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/09/11/importacao-de-gasolina-aumenta-42-mil-vezes-em-tres-anos/, consultado em janeiro de 2014, um estudo com dados obre a importação do petróleo e seus efeitos na balança comercial brasileira.