terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Da Carnalita à Refinaria

Por Luiz Eduardo Costa

Jose de Oliveira Junior, até pouco tempo Secretário do Planejamento, agora deslocado para a Assessoria Especial de Minérios, analisa os prejuízos que poderão ser causados a Sergipe diante do impasse criado pelo Prefeito de Capela em relação ao andamento do Projeto Carnalita. A motivação real do obediente prefeito está muito mais ligada a objetivos eleitoreiros do que ¨`à defesa dos interesses de Capela ¨como ele tão inconsistentemente argumenta. Oliveira Junior participou das alongadas tratativas entre o governo do estado, o governo federal, a Petrobrás e a Vale, para afastar os empecilhos que azedavam as relações entre a petrolífera estatal e a mineradora Vale. 

Oliveira conhece bem a dimensão dos problemas que foram enfrentados, o caminho longo e difícil percorrido, até que se chegou ao acordo que, da presidente Dilma, recebeu até prazo para ser concluído. Ele não esconde a decepção com o nível em que colocaram um debate, que não disfarça as verdadeiras intenções de um imbróglio artificial, elaborado exatamente para fazer fracassar tudo o que foi construído com esforço, capacidade técnica, sobretudo, muita vontade de acelerar o desenvolvimento sergipano. 

Sobre outra ofensiva político-eleitoreira, esta, visando depreciar o projeto da refinaria de pequeno porte, Oliveira Junior postou em rede um artigo intitulado: A refinaria é um meganegócio.

É uma análise sintética e precisa sobre o quadro atual do refino de petróleo no país, os entraves surgidos para a construção de novas refinarias, os problemas de caixa da Petrobras diante da magnitude dos investimentos necessários para viabilizar o pré-sal , e mostra que, para Sergipe, o essencial é a manutenção dos investimentos da Petrobrás na produção de óleo e gás, no pré-sal e em outras áreas, enquanto a oportunidade para agregar valor ao petróleo aqui produzido surge com a refinaria de pequeno porte, que, por outro lado, representa a solução criativa e imensamente menos custosa para ampliar, quase a curto prazo, a capacidade nacional de refino.

Um trecho do artigo: ¨Assim, plantas menores, mais próximas do mercado consumidor, capazes de reduzir o custo logístico e os desperdícios da operação na escala Petrobras, podem ser capazes de preencher uma lacuna importante no mercado e assegurar lucratividade ao segmento.Essa é a aposta que os empreendedores querem fazer. É essa aposta que, felizmente, teve lugar agora em Sergipe.

Esqueçamos pois o provincianismo que nos faz ter inveja dos projetos grandiosos, para buscar a eficácia da refinaria, que não é mini, mas é pequena sim e não precisa ter vergonha desse fato. Só que, mesmo pequena, é um grande negócio e terá muito a contribuir com o desenvolvimento de Sergipe¨. Para quem estiver interessado no assunto, a leitura do artigo de Oliveira Junior é imprescindível.

http://luizeduardocosta.blogspot.com.br/


Postado por Luiz Eduardo Costa no dia 25 de janeiro de 2014 às 13:26 em http://luizeduardocosta.blogspot.com.br/2014/01/da-carnalita-refinaria.html

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Balanço Energético de Sergipe



A SUDEN, a Superintendência de Estudos e Pesquisas (SUPES) e o Observatório de Sergipe, em sinergia com outros órgãos públicos (SEFAZ, SEDETEC, SERGÁS, UFS, entre outros) deliberam uma nova edição do Balanço Energético de Sergipe, atualizando extensivamente o anterior, publicado em 2009, com ano base de 2008 (veja aqui). Reunidos nesta manhã (27), as equipes da SUDEN e SUPES aprovaram o índice da publicação e providenciaram a continuidade da produção textual gráfica, cartográfica e estatística.

Da esquerda para a direita: Eugênia Branco, Márcio Reis, Fernanda Cruz, Oliveira Jr., Marcel Resende e José Cláudio.

O Balanço Energético é um preciso relatório que promove a ênfase na consolidação de informações para o planejamento e eficiência do setor energético - seja em energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, fontes energéticas renováveis etc- e abrange um universo que trata além da oferta e do consumo, as atividades de extração de recursos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Em fase de elaboração, o novo Balanço Energético estará disponível nas versões impressa e eletrônica, sendo uma relevante fonte de pesquisa para políticas, ações governamentais e investimentos na área.

A vocação do estado de Sergipe em relação ao setor energético ficou clara já no primeiro Balanço Energético elaborado em 2007 (ano base 2006), ao demonstrar que 41% do PIB do estado estava ligado ao setor, com destaque para o petróleo (com 1.400 poços de extração em 17 municípios). Nos últimos anos, o destaque se amplia ao âmbito do Gás.