quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Diálogos pela expansão e o desenvolvimento energético sustentável II

Na manhã de hoje, 14 de novembro, na sala de reunião da SUDEN, Oliveira Jr. esteve reunido com o Gerente Regional da Aspro do Brasil, o Sr. Amilton Dutra, apresentando a posição do governo do Estado sobre a 12ª Rodada de Licitações¹ e a prospecção de projetos e negócios para Sergipe, notadamente acerca da expansão da produção e da interiorização do gás no estado. 

A Aspro do Brasil, especializada em compressores, é uma das empresas do grupo NEOGAS, líder mundial na tecnologia de soluções de fornecimento de gás natural para clientes não atendidos por gasodutos. 

Esse encontro, faz parte de um conjunto de ações programadas pela SUDEN para provocar o diálogo com atores do universo energético, com a finalidade de promover ações sinérgicas e articulações entre as ações governamentais, as potencialidades e necessidades locais e o desenvolvimento sustentável, no mais amplo senso.


Oliveira Jr. e Amilton Dutra, Gerente Geral da Aspro do Brasil (NeoGas)










¹ A 12ª Rodada de Licitações deverá ofertar 240 blocos exploratórios, distribuídos em sete bacias sedimentares, sendo: 110 blocos exploratórios em áreas de Novas Fronteiras nas Bacias do Acre, Parecis, São Francisco, Paraná e Parnaíba; e 130 blocos exploratórios em Bacias Maduras do Recôncavo e de Sergipe-Alagoas.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Roger Agnelli: estamos pesquisando potássio em Sergipe

Potássio sergipano poderá ter mais empresas explorando, além da Vale


Em entrevista para a Folha de São Paulo, Roger Agnelli, ex-presidente da Vale, confirma que os planos da AGN, uma empresa criada para atuar nas áreas de mineração, bioenergia e logística, incluem a exploração de potássio em Sergipe, e fala em potencial para 500 mil toneladas/ano.

Leia trecho da entrevista de Roger Agnelli, presidente e fundador da AGN Projetos e Participações Ltda, pra a Folha:

Folha: No ano passado o sr. criou uma empresa para atuar em mineração, bioenergia e logística. Quando ela começa a operar?

Roger Agnelli: Os projetos de mineração, onde temos a sociedade com o BTG Pactual, estão mais adiantados. No começo do ano que vem vamos iniciar a implantação de uma mina de cobre no Chile. Em maio, começamos a produzir fosfato no Pará. Também estamos pesquisando potássio em Sergipe. As minas de cobre e fosfato começam pequenas, com potencial para crescer. A de potássio tem porte médio, com potencial de 500 mil toneladas/ano. O Brasil importa quase tudo. A única mina do país, da Vale, produz cerca de 700 mil toneladas/ano. Também estamos avaliando oportunidades de investimento em potássio, fosfato e minério de ferro na África.



Agnelli em reunião com Governador Marcelo Déda e secretários, em 2011

Brasil Energia destaca "Sergipe Gigante"

Revista indaga: o que se pode esperar das grandes reservas de óleo e gás descobertas pela Petrobras. Uma nova e grande região produtora?"


Uma das principais publicações especializadas brasileiras para a área de petróleo e gás reserva a capa e uma longa matéria do jornalista Gustavo Gaudarde para avaliar o impacto das descobertas em águas profundas na bacia Sergipe-Alagoas, e as boas expectativas resultantes.

Edição de Novembro da Brasil Energia Petróleo&Gás
 
A matéria destaca um a um dos sete Planos de Avaliação de Descoberta (PAD) já submetidos pela Petrobras à Agência Nacional de Petróleo - ANP. Destaca que estão aprovados os PAD de Barra, Cumbe e Muriú (nos BM-SEAL-10 e 11), e ainda de Papangu, "este com a particularidade de o objetivo ser a camada pré-sal de Sergipe".

São dez poços pioneiros abertos pela Petrobras dos quais resultaram sete descobertas em águas profundas. É notável a qualidade do óleo (38º API) e, segundo a própria Graça Foster, uma "relevante quantidade de gás natural".

Umas das imagens da ilustrações da reportagem.
Por outro lado, a reportagem também não deixa de apontar o que chama de "suplício em águas rasas", referindo-se às dificuldades da Petrobras com a produção dos poços já existentes em águas rasas, onde a  produção é declinante. O grande problema aí está nas licenças ambientais, quem implicam em demora e restrições à produção, impactando no recebimento de royalties pelo estado e municípios.