Potássio sergipano poderá ter mais empresas explorando, além da Vale
Em entrevista para a Folha de São Paulo, Roger Agnelli,
ex-presidente da Vale, confirma que os planos da AGN, uma empresa criada para
atuar nas áreas de mineração, bioenergia e logística, incluem a exploração de
potássio em Sergipe, e fala em potencial para 500 mil toneladas/ano.
Leia trecho da entrevista de Roger Agnelli, presidente e fundador da AGN Projetos e Participações Ltda, pra a Folha:
Folha: No ano passado o sr. criou uma empresa para atuar em
mineração, bioenergia e logística. Quando ela começa a operar?
Roger Agnelli: Os projetos de mineração, onde temos a
sociedade com o BTG Pactual, estão mais adiantados. No começo do ano que vem
vamos iniciar a implantação de uma mina de cobre no Chile. Em maio, começamos a
produzir fosfato no Pará. Também estamos
pesquisando potássio em Sergipe. As minas de cobre e fosfato começam
pequenas, com potencial para crescer. A
de potássio tem porte médio, com potencial de 500 mil toneladas/ano. O Brasil
importa quase tudo. A única mina do país, da Vale, produz cerca de 700 mil
toneladas/ano. Também estamos avaliando oportunidades de investimento em
potássio, fosfato e minério de ferro na África.
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Agnelli em reunião com Governador Marcelo Déda e secretários, em 2011 |
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